“O consumidor brasileiro se mantém otimista com a economia. Mas devemos destacar dois fatores: o primeiro é a ligeira percepção de piora na visão do consumidor com relação ao desemprego. O segundo, positivo, é a percepção do consumidor de menor renda sobre os preços mais controlados dos alimentos”, avalia Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)
REGIÕES
As regiões Norte/Centro-Oeste lideraram o otimismo, com 185 pontos contra 180 em junho. Na sequencia está a região Sul, com 163 pontos em julho contra 190 pontos em junho. Em terceiro lugar vem a região Sudeste,com 149 pontos em julho contra 150 em junho. A região Nordeste subiu para 126 pontos em julho, contra 119 em junho, provavelmente beneficiada pela estabilização no preço dos alimentos.
CLASSE
A classe C se mantém na liderança das mais otimistas, com 153 pontos em julho ante 155 em junho. Em segundo lugar estão as classes A/B, com 138 pontos em julho ante 144 pontos em junho. As classes D/E subiram de 126 pontos em junho para 128 pontos em julho, também beneficiando-se pelo controle no preço dos alimentos.
EMPREGO
Em julho, 38% dos entrevistados se sentiram mais seguros no emprego, contra 26% que se sentiram menos seguros. Em junho este placar era de 41% mais seguros e 22% menos seguros, o que resultava em uma diferença de quase 20 pontos, contra os 12 atuais.
Por outro lado, a média dos entrevistados que conhecia alguém que perdeu o emprego em julho subiu para 3,1 contra 2,8 em junho. Em julho de 2010, no entanto, este número chegou a 3,6.
Isto significa que nos últimos meses houve um pequeno aumento na percepção de mais pessoas desempregadas, embora este sentimento ainda seja mais favorável que a percepção obtida no mesmo período do ano passado.
COMPRAS
O cenário de compras de eletrodomésticos permanece favorável, com 46% dos entrevistados se sentindo mais à vontade contra 28% menos à vontade para consumir. Este placar, em junho, era de 47% contra 26%.
SITUAÇÃO FINANCEIRA ATUAL
Dos entrevistados em julho, 52% consideram boa a sua situação financeira, contra 25% que a acham ruim. Em junho esse placar era de 48% contra os mesmos 25%.
FUTURO
Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região, os que acham que ela vai ficar mais forte chegaram a 41% em julho, contra 43% dos entrevistados em junho. A confiança dos entrevistados queacham que ela vai ficar mais fraca também subiu dois pontos, de 11% para 13%.
Na condição financeira pessoal dos entrevistados em relação aos próximos seis meses, 53% achavam, em julho, que a situação vai ficar melhor, contra 54% dos entrevistados em junho. Os que acham que vai ficar pior foram 12% em julho, contra 10% em junho.
Nota: O INC ACSP/Ipsos é obtido a partir de mil entrevistas domiciliares realizadas por mês, em 9 regiões metropolitanas e 70 cidades do interior brasileiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
OBS. O Índice da ACSP/Ipsos varia de zero a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos está na região do otimismo e abaixo de 100 pontos, na região do pessimismo.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
Associação Comercial de São Paulo
11-3244-3220